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Interior e zonas periféricas — a nova procura por qualidade de vida em Portugal

Portal CasaEspecialista Imobiliário
2025-11-17
Interior e zonas periféricas — a nova procura por qualidade de vida em Portugal

Interior e zonas periféricas — a nova procura por qualidade de vida em Portugal


Introdução

Os últimos anos mudaram a forma como vivemos e trabalhamos.
O teletrabalho, a busca por tranquilidade e o aumento dos preços urbanos levaram milhares de famílias e investidores a olhar para o interior de Portugal e para zonas periféricas das grandes cidades.

O resultado? Uma nova fase no mercado imobiliário: casas maiores, mais verdes e com melhor relação custo-benefício.


Zonas que estão a crescer

Cidades como Leiria, Évora, Viseu e Braga estão a registar um aumento expressivo de procura.
Também regiões próximas das áreas metropolitanas — como Setúbal, Torres Vedras e Santarém — tornaram-se alternativas reais para quem quer estar perto de Lisboa sem pagar preços da capital.

No norte, Guimarães e Vila do Conde destacam-se pela combinação entre qualidade de vida e boas infraestruturas.


Por que as pessoas estão a mudar

  1. Mais espaço e natureza: terrenos amplos e casas com jardim ou quintal tornaram-se prioridade.

  2. Melhor custo de vida: o preço médio por m² pode ser até 50% inferior ao de Lisboa ou Porto.

  3. Flexibilidade laboral: com o trabalho remoto, já não é essencial viver perto do escritório.

  4. Ambiente comunitário: menor trânsito, mais segurança e sentido de vizinhança.

Investir fora dos grandes centros já não é sinónimo de isolamento — é, para muitos, um investimento em qualidade de vida.


O que esta tendência representa para o mercado

Os promotores imobiliários estão a adaptar-se: mais projetos sustentáveis, novas infraestruturas e até reabilitação de aldeias históricas.
Para investidores, o interior oferece oportunidades com baixo custo de entrada e bom potencial de valorização a médio prazo.

As autarquias também têm desempenhado um papel ativo, criando incentivos fiscais e programas de atração de novos residentes.


Conclusão

O movimento rumo ao interior e às zonas periféricas é mais do que moda — é uma mudança estrutural.
Portugal está a redescobrir o valor do seu território, e quem souber investir agora poderá colher frutos duradouros.

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