Saiba quais as zonas mais seguras de Lisboa em caso de Sismo

Lisboa tem uma história marcada por sismos, sendo o terramoto de 1755 o mais emblemático. Hoje, a cidade está mais preparada, com planos de emergência e pontos de abrigo em todas as freguesias. Mas afinal, quais são as zonas mais seguras em caso de terramoto?
Plano de Emergência da Câmara Municipal de Lisboa
Existem 86 pontos oficiais de emergência espalhados pelas 24 freguesias.
Estes locais oferecem água potável, iluminação, casas de banho e pavimento seguro, funcionando como centros de apoio imediato.
Exemplos: Alameda D. Afonso Henriques e Alameda das Universidades (Campo Grande) foram dos primeiros a receber estruturas de abrigo.
Freguesias com maior capacidade de resposta
Areeiro e Alvalade: dispõem de grandes praças e espaços abertos preparados para evacuação.
Campo Grande (Lumiar): tem pontos de abrigo amplos e acessíveis.
Parque das Nações: construções mais recentes, com normas sísmicas modernas.
Belém e Ajuda: zonas com espaços exteriores largos e pontos de encontro definidos.
Zonas mais vulneráveis
Áreas históricas como Alfama, Mouraria e Bairro Alto têm ruas estreitas e edifícios antigos, o que aumenta o risco de colapso.
Nestes locais, a evacuação pode ser mais difícil, tornando os pontos de abrigo essenciais.
O que fazer em caso de terramoto
Dirigir-se rapidamente a um dos pontos de emergência da sua freguesia.
Evitar permanecer em edifícios antigos ou ruas estreitas.
Seguir as instruções da Proteção Civil Municipal, que envia alertas via SMS (serviço AVISOSLX).
Conclusão: Não existe freguesia totalmente “segura” em Lisboa, mas as que têm infraestruturas modernas e pontos de abrigo bem preparados oferecem maior proteção. Conhecer previamente os locais de emergência da sua freguesia pode fazer toda a diferença em caso de catástrofe.

